Desenvolvido na década de 1940, é o método de rotina utilizado na maioria dos laboratórios clínicos para teste de susceptibilidade aos antimicrobianos, ou também chamado antibiograma, o qual utiliza discos impregnados com concentrações conhecidas dos antimicrobianos que são aplicados em placas de ágar inoculadas com a cepa a ser testada. Existem diversas referências normativas publicadas pela CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute) para padronização desses testes para bactérias e leveduras. Esse tipo de teste tem algumas limitações para alguns tipos de bactérias, mas é simples, de baixo custo, não requer equipamentos específicos, de fácil interpretação e fornece resultados qualitativos ao categorizar microrganismos como suscetíveis, intermediários ou resistentes aos antimicrobianos.
Seu resultado orienta a seleção de tratamentos empíricos ou na triagem em situações de falha no tratamento inicial uma vez que diversas drogas podem ser testadas simultaneamente.
Apesar de não diferenciar efeito bacteriostático de bactericida nem determinar concentração inibitória mínima, as vantagens mencionadas deste método, principalmente simplicidade e baixo custo, têm contribuído para seu uso na triagem antimicrobiana de extratos de plantas, óleos essenciais, probióticos, entre outros antimicrobianos.
Existem outros métodos de difusão em ágar utilizados em laboratórios de pesquisa para triagem de produtos com ação antimicrobiana ou efeito antagonista entre microrganismos também conhecidos como zona ou halo de inibição que partem do mesmo princípio do teste de disco difusão.